quarta-feira, 20 de março de 2013

Começando a Jogar RPG Hoje em Dia

Eu não sei quanto a vocês, mas eu comecei a jogar RPG lá pelo início dos anos 90, se não me engano em 93, com 9 anos de idade. Antes disso, eu já jogava/lia aqueles livros jogos de Aventuras Fantásticas (que agora estão sendo republicados pela Jambô). Por causa deles, um vizinho me apresentou Tagmar, e assim começou a minha paixão por esse mundo fantásticos dos jogos de RPG. Isso em um época em que não havia internet como hoje, onde você acha o que quiser, na hora que quiser (teoricamente). Mas, não sei porquê, as vezes acho que era mais fácil começar naquela época.

Talvez fosse pelo fato de você achar livros de RPG e Livros-Jogos em qualquer livraria, ou termos jogos que eram vendidos em caixas, parecidas com caixas de jogos de tabuleiro, encontrados em lojas de brinquedos mesmo. Já cansei de ouvir histórias de pessoas que começaram a jogar porque um pai, tio, amigo, parente (ou sei lá o que) foi em uma loja e comprou uma caixa de Dungons & Dragons, Hero Quest (tudo bem, não é RPG, mas é bem próximo), Dragon Quest ou outra coisa. Ou seja, pessoas que não tinham nenhuma ou quase nenhuma ideia do que era aquilo entraram em uma loja e compraram um RPG porque ele estava ali, ao seu alcance, por acaso.

Algo que não vemos acontecer hoje, infelizmente. Hoje, acredito eu, para alguém começar a jogar, ela vai ter que estar procurando especificamente por um RPG para comprar. Não haverá o que eu chamo de acidente feliz. Apesar da quantidade de jogos diferentes, sites, blogs, editoras e outras coisas voltadas para esse público, hoje não vejo muitos pontos de acesso a pessoas que não conhecem ou não sabem o que é RPG. Para a maioria dos jogos, você precisa comprar coisas em lojas especializadas, pela internet, ou em lugares bem específicos. Há, ainda, alguns livros que você pode encontrar nas livrarias, mas quase nenhum deles parece convidativo para iniciantes, algo que você compraria para o seu sobrinho, por exemplo, isso quando há algum jogo completo disponível, e não um livro solto que requer outros para jogar.

Talvez seja apenas impressão minha, mas sinto falta de produtos e pontos de acesso para pessoas com pouca ou quase nenhuma familiaridade com o nosso passa-tempo. Talvez um RPG que viesse completo em uma caixa simpática, de tamanho moderado, com um livro de regras simples, dados, mapa, cenário básico e uma ou duas aventuras para a pessoas começar a jogar. Assim, o curioso poderia comprar um produto só, em um local só, com tudo que ele precisaria para começar a jogar (sem precisar comprar o livro aqui, os dados em outro lugar, a aventura em outros e essas coisas).

Não sei se é possível, ou demasiadamente caro, mas se alguma editora nacional conseguisse publicar um jogo assim e o disponibilizasse em livrarias e lojas de brinquedos, seria fantástico. Seria o meu presente favorito para toda criança e, possivelmente, seria algo capaz de causar acidentes felizes, com pais e parentes comprando esse "jogo novo" para alguns pimpolhos.

Enfim, acabei escrevendo essa postagem enquanto pensava em uma outra sobre RPGs para iniciantes, com dicas para quem quer começar a jogar. Me peguei pensando em como não há, hoje, quase nenhum produto voltado para o público que não conhece RPG e que poderia adentrar o Hobby por uma curiosidade ou acidente. Talvez esse sonho de jogos completos, em caixas, seja inviável na nossa realidade atual. Sei que rolam muitos custos, muitos empecilhos para ter acesso às prateleiras dos grandes mercados, mas acho que ao menos pensar nisso é interessante. A maioria dos jogos de RPG que compro hoje mal tem um espaço dedicado para explicar e introduzir o leitor a esse mundo dos RPGs. É claro que para quem joga há anos, isso é desnecessário, mas para quem não joga, deve ser um pouco difícil começar a entender as coisas.

Mas agora, perguntando a vocês, como você introduziria uma pessoa ao hobby hoje? Como você acha que uma pessoa que não sabe muito sobre o jogo conseguiria começar a jogar? Acredita que é possível acontecer um acidente feliz hoje em dia?

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19 comentários:

  1. Começar a jogar RPG hoje só por Networking. Só sendo apresentado por alguém que joga.

    Acidentes felizes não acontecem porque (como foi muito bem dito no texto), não há RPG nos grandes distribuidores. Há os usuais livros da Devir, mas são muito especializados e maçantes para quem não conhece o hobby, para quem deveria ser apresentado a ele.

    As coisas começam devagar.

    Não há matérias nas grandes mídias (não com frequencia). Não há programas televisivos sobre o RPG. Não há RPG nas escolas. Não há RPG nas lojas de brinquedo.

    Então não vejo outra maneira de alguém conhecer e iniciar no RPG sem que seja por intermédio de outra pessoa. No máximo pode ser atraído por alguma postagem de blog ou facebook. Mas ainda vai precisar do fator humano para apresentar o jogo.

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  2. Post interessante, acabou por bater diretamente com um momento da minha vida: recentemente uma amiga minha da época de faculdade se interessou pelo hobby e veio me perguntar sobre por onde devia começar.

    E realmente essa não é uma pergunta fácil de responder, ainda mais hoje com tantas opções e quase nenhuma voltada para o iniciante.

    PS: Optei por uma tentativa arriscada, devido ao gosto literário dela apresentei logo um Castelo Falkstein

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  3. É interessante nota como todos os rpgistas da velha guarda surgiram da mesma sopa primordial, quase todo mundo passou por essas mesmas experiência e agora pelas mesmas dificuldades relatadas no post.

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  4. Entretanto... Hoje temos mais eventos modestos acontecendo em locais públicos, os Encontros de RPG em lanchonetes, restaurantes, bares, livrarias, etc.

    Semana passada no 4º Encontro RPG Aracaju (rpgaju.blogspot.com e https://www.facebook.com/EncontroRpgAracaju), várias pessoas me indagaram sobre o que estava acontecendo. Jovens, crianças e adultos se aproximavam das mesas curiosos, "o que é isso?", "o que está acontecendo?".

    Eu repetia uma explicação simples que era logo entendida por todos: É um evento com jogos de contar histórias, atividade lúdica que estimula o hábito de leitura e escrita. A explicação era seguida de um sonoro "ahhhh! que bacana!". Alguns perguntavam-me onde poderiam saber mais sobre aquele jogo, e eu passava o endereço da fanpage e do blog, no dia também tinha uns panfletos da Jambô que sumiram rapidamente.

    Devemos depender de grandes distribuidoras? Acho que não, seria bom vê-las vendendo produtos feitos pra iniciantes, mas à semelhança do que ocorre na Internet, as atitudes independentes vem provocando impactos maiores do que os métodos utilizados no passado. É minha humilde opinião.

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    1. Concordo, Alisso, que os encontros ajudam bastante (aliás, vou citá-los na postagem que farei sobre como iniciar). Mas eles são bem localizados, acontecem uma vez por mês, e só em algumas cidades.

      Não estou falando que precisamos de grandes distribuidoras. Só disse que era legal poder achar esses jogos em qualquer lugar, em lojas de brinquedos. O cara não precisava ter a sorte de estar em uma cidade que rola evento, no dia do evento, e no local do evento.

      Enfim, nem sei se devemos fazer isso hoje em dia. Não sei se o custo x benefício compensaria, mas acho que vale pelo menos pensar no assunto. Eu sinto saudades de jogos completos em uma caixa, são opções muito legais para quem quer começar e até mesmo para quem já joga.

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    2. Concordo plenamente Diogo. Lembro-me da agradável sensação, do coração palpitante e imaginação que lançava-se em múltiplas realidades enquanto lia meu primeiro RPG: Dungeons and Dragons, e logo em seguida GURPS.

      Os encontrei em lojas comuns, assim como muitos amigos da época.

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  5. Grande artigo!! Eu vejo hoje uma serie de problemas em relação difusão no nosso hobby para iniciantes.
    O maior deles para mim é que essa nova geração é menos "pensante" que a anterior, menos disposta a ler. Hoje em dia a molecada é muito mais visual e menos imaginativa do que a 20 anos atrás.
    Tem outro fator q hj o "RPG de mesa" está totalmente fora do mainstream(editoras pequenas, tiragens curtas e pouca divulgação fora do meio) as "grandes" editoras viraram completamente as costas para o RPG.
    Na minha opinião o produto mais viavel para iniciantes no mercado hoje é o OLD Dragon.

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  6. Diogo, vc viu a caixa vermelha dos Essentials, para o D&D 4? Feita inclusive para relembrar a "Red Box" do old D&D? Tem uma porção de defeitos, mas é, de uma maneira ou outra, um jogo contido numa caixa.

    E o Dragon Age RPG, inclusive traduzido aqui no Brasil pela Jambô. Também é uma caixa com tudo o que vc precisa.

    Enfim, viáveis, ao menos, os boxes parecem ser. Falta levá-los para as lojas de brinquedo e magazines... :)

    Vou deixar vc fazer mais posts sobre o tema antes de comentar sobre minhas experiências introduzindo RPG à novos jogadores! ^^

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    1. Vi sim, Vinícios, eu até tenho a americana. Mas, fora o fato de eu não achar o D&D 4e um bom jogo para principiantes (apesar do texto da caixa tentar atingir esse público, e ser uma boa tentativa), a edição nacional vem sem dados, vê se pode. Achei uma loucura isso.

      Sobre o Dragon Age, achei a caixa muito... Chinfrim, mas é um bom jogo, só que, não há um tratamento para iniciantes na caixa.

      De qualquer forma, os dois produtos não são fáceis de achar, pelo menos eu não vejo muito por aí.

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    2. Sério mesmo esse lance da Red Box brasileira? TENSO.

      E ora, achei o Dragon Age bem voltado para iniciantes. É inclusive um sistema bem simples, leve de ler e fácil de pegar. Mais importante talvez, não é direcionado exclusivamente à um público que não saiba nada - mas é algo que funciona de modo bem próximo à um "RPG tradicional", mesmo sendo uma mão na roda para quem nunca jogou.

      Mas de fato, não vi "Red Boxes" e "Dragon Agesesses" aparecendo em lojas por aí. Mas talvez a questão seja apenas de alcançar estas lojas, não?

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  7. Concordo Diogo.

    Acho que um produto como o saudoso First Quest seria excelente, se viesse em uma caixa, ainda mais! É realmente uma pena que esta porta de abertura para novos jogadores tenha se fechado.

    Excelente post.

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  8. muito mais especifico hj. se antes, vc ia nas lojas americanas e acha rpgs e pseudo rpgs junto com os brinquedos, hj nao temos mais isso. mesmo o box da 4ed para iniciantes é especifico demais, e de certa forma, como algumas livrarias ja sabem da existencia do RPG, ja o colocam em um departamento especifico.

    isso impede o "acidente feliz" q vc comenta, infelizmente.

    e o pior de tudo é a dificuldade em se entrar como editora dentro dessas grande lojas

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  9. Mas olha Diogo Nogueira, infelizmente tenho de discordar de você e, ao que parece, da maioria do pessoal aqui dos comentários.

    Acho que hoje em dia esta muito, mas muito, melhor do que nos anos 90.

    Eu particularmente comecei a jogar em 96, pouco depois do famoso "boom" do RPG. E esta realidade que você descreve de encontrar produtos em livraris e lojas de brinquedo simplesmente não confere com a realidade da época na minha cidade (frise o na minha cidade, nas outras pode ser completamente diferente). Moro desde sempre em Erechim/RS (nunca ouviu falar? Pois é, muita gente também não) E basicamente não existia nada de RPG aqui para vender, onde quer que se olha-se. Fazendo justiça, existia uma caixa de D&D da Grow por ANOS pegando poeria em uma loja de brinquedos aqui na cidade, a única caixa da loja e que foi comprada no longínquo ano de 98 por um amigo meu, que começou a jogar também 96 e, tendo apenas este produto pra comprar na cidade, obviamente o comprou.

    Acredito que este era o cenário de 90% do Brasil na época, sendo o jogo disponível apenas nas capitais e algumas poucas (muito poucas) cidades maiores do interior.

    As coisas só começaram a melhorar com a Dragão Brasil. Não me jogue pedras, não ainda. Todos sabemos que vários jogadores "old school" não gostam da revista, e admito que ela tinha VÁRIOS defeitos. Acontece que ela era o único produto que chegava na maioria destes 90% destes municípios do Brasil que eram abandonados. A maioria teve seu primeiro contato com RPG com 3D&T e Tormenta, que vinham de "graça" junto com a revista. As famigeradas adaptações de animes/mangás/filmes foram o que criou grande parte da base de RPGistas que temos hoje. Muitos jogadores só conheceram D&D, Vampiro e GURPS porque leram sobre sua existência nas páginas da revista. Logo a revista foi indiscutívelmente um marco no RPG do país, pode não o ser para o pessoal da capital, com livros jogos nas livrarias e livros de RPG para comprar. Mas para o interior o que popularizou foi a revista.

    Você podia ser um amante solitário de RPG no mato grosso, mas você tinha a DB pra se escorar.

    Além disso o RPG sempre dependeu de convidar quem não conhece pra jogar. Sua base sempre foi e sempre vai ser formada assim em sua grande parte. Então não vejo grande impecilho para a popularização do jogo, afinal sempre foi assim.

    Enfim, a grande vantagem que vejo hoje é você poder comprar pela internet. Hoje qualquer título que você queira pode ser adquirido. E isto é ótimo, facilitou o acesso ao livros. O que na minha época só era possível indo para a capital e ainda procurando nas bancas e lojas certas.

    A única coisa que faz falta para mim, é uma revista para iniciantes no RPG. Voltada prioritarimanete para eles. Os blogs são ótimos, mas como são escritos por gente que já é RPGista a trocentos milhões de anos, acabam ficando distântes dos iniciantes. Uma revista que mês, após mês, incentive o jogo. Isto eu sinto falta.

    Mas parabéns pelo artigo Diogo. Me fez relembrar de um tempo bacana, não necessariamente melhor, mas bacana.

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    1. Olha, de forma alguma eu quis dizer que a época do início dos anos 90 era melhor que agora. Acho que agora temos muito mais opções e, para quem conhece e sabe onde procurar, tem muito mais material disponível.

      Só acho que para quem não conhece e não sabe o que é, vai ter muita dificuldade em descobrir sozinho. E muita gente que eu conheço descobriu sozinho naquela época, ou graça a um familiar que, por acaso, compro um desses materiais. É bem provável que a maioria possa ter começado como eu, com um amigo apresentando o jogo (mas os livros jogos eu descobri sozinho).

      Mas, mesmo assim, ainda sinto falta de um jogo para iniciantes, em uma caixa atraente, com dados, livro de regras, livro de aventuras, fichas e tudo para jogar imediatamente. Isso não existe hoje em dia.

      Sobre a DB, cara, eu amava aquela revista. Comprava todos os meses, fielmente, e tenho desde a número 1. Quando ela começou a se focar muito para os seus próprios produtos é que eu larguei mão dela.

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    2. Pois é Diogo, sinto falta do trabalho que a DB fazia com os iniciantes. E acredito que esse foco no produto deles era natural, afinal se eles não dessem o suporte, quem daria?

      Acredito que falte um jogo tipo o 3D&T hoje nas bancas pra ser o sistema de entrada da gurizada. Imagino que uma revista com adaptações bacanas de séries/animes/mangás/filmes voltas para um sistema simples que só use dados de 6 faces, acho que surtiria um grande efeito na popularização do RPG. Talvez até uma revista com o sistema do Tio Nitro como base, o ressucitar o antigo RPGquest. Claro sem abandonar os outros sistemas, apresentando eles aos poucos na revista.

      Um sistema que venha junto com a revista ou seja vendido em banca E livraria seja uma ótima pedida para o mercado atual de RPG.

      Acho (e ai é puro achismos) que uma revista assim seja mair barta de fazer Diogo que um sistema completo em uma loja especializada ou mesmo em uma loja de brinqueddo.

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  10. Realmente, sinto falta das caixas. Eu comecei com Hero Quest (do meu primo, muito legal), depois Aventuras Fantásticas, aí GURPS. Depois conheci AD&D, D&D 3.5 etc. Não joguei a Dragon Quest, mas via o pessoal da escola jogando e me parecia mais interessante que o Hero Quest. Vi também a caixa do Marvel Super Heroes (sistema FASERIP) e me deu muita vontade de jogar! Uma coisa levava à outra.

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  11. Realmente, falta isso tudo. Vou pelo caminho digital, e quando apresento trabalhos acadêmicos em eventos de educação, distribuo o material 'RPG Básico' fisicamente:

    http://rpgsimples.blogspot.com.br/

    Gilson

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  12. Acho praticamente impossível a pessoa hoje esbarrar em um livro de RPG por acidente, se interessar, aprender a jogar, e fazer disso um acidente feliz. Aqui na minha cidade, em um clube aberto (SESC), há um espaço e um horário toda semana para jogadores de RPG. O cara que cuida do local é jogador das antigas, e já faz 1 ano que estamos jogando lá. O número de jogadores aumenta cada vez mais conforme chamamos amigos que talvez se interessem. O único problema é o horário: Domingo, das 10 da manhã as 2 da tarde.

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  13. Esse blog é fantástico e esse texto é sensacional, me identifiquei muito com o texto pois eu entrei no RPG através do Hero Quest exatamente da maneira descrita. Era meu aniversário e minha madrinha me presenteou com um jogo de tabuleiro.

    Não demorou muito e o mapa do Hero Quest ficou pequeno, eu comecei a criar anexos de cartolina, mapas subterraneos que ficavam embaixo do tabuleiro e quando a passagem secreta era encontrada o jogo ía para um outro nível.

    Logo meu primo surgiu com, se não me engano, o Dragon Quest, que tinha até uma fita (ou cd) com a narração das aventuras. E aí veio o momento mais sublime da minha carreira RPGistica, quando um amigo de escola me convidou para ir a casa dele e o irmão dele estava com um grupo de amigos jogando AD&D. Fiquei impressionado com o jogo, tão impressionado que o mestre me convidou para tirar uma ficha lançando 4d6 seguidamente. Pronto, ali nasceu meu primeiro Bardo, dedilhando um banjo, usando uma roupa espalhafatosa, carregando um arco longo e uma espada longa, afinal eu não ficava só tocando a viola, o meu bardo saia na porrada. Resistiu bravamente até o quinto nível quando foi incinerado por um dragão!

    Enfim, depois evoluímos pro D&d, lembro que a última vez que joguei foi o D&D terceira edição em 2004 de lá pra cá nunca mais joguei.

    Hoje eu não sei se a cena em bh é mais complicada, se eu procuro nos lugares errados ou se definitivamente não há mais como encontrar o pessoal. Queria encontrar uma mesa em bh, para fantasia medieval com espaço para um velho bardo. Por enquanto vou cantando os feitos heróicos sozinho, inventando minha própria mitologia, lendo mto sobre o tema e só na vontade de jogar.

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