quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Bruxos & Bárbaros - Culturas - Rumânicos

Está na hora de outra postagem sobre as culturas do Bruxos & Bárbaros, galera! Para o próximo "Jogo Rápido" já ajeitei o texto do Guerreiro e do Bárbaro, e estou trabalhando no Ladrão agora. Trabalho mesmo vai ser a definição da lista de magias para cada uma das classes conjuradoras. Para quem não está acompanhando, foram disponibilizados novos arquivos, com algumas correções para o Jogo Rápido do Bruxos & Bárbaros - O Crânio de Tuhan. Enquanto isso, eu vou continuando a traduzir minhas anotações em algo apresentável, trazendo o conteúdo que vira no próximo Jogo Rápido e na versão final do jogo. Já vimos como será a Geração de Atributos e Augúrios, trouxe as culturas Arthasiana, Athiggnu, Eleana, Kollichiana, Ongkheseana, e Ravinai, assim como as Complicações, que dão um toque especial ao personagem.

Hoje é a vez dos Rumânicos, os nobres bárbaros do norte. Nas padrarias entre as montanhas, esse povo vive uma vida nômade, de provações e testes. A força, resistência, e coragem de cada um deles são seus bens mais preciosos. Demonstrar fraqueza entre esses homens e mulheres é uma desonra, e motivo para ser exilado. Poucos possuem motivos para sair de suas terras, mas recentemente os jovens desse povo tem encarado a vida fora das estepes como a maior das provações. Aqueles que retornam com glória, ouro, e outras riquezas são considerados membros valorosos de suas comunidades. Abaixo está o texto completo que irá aparecer no próximo "preview" do jogo (sujeito a algumas leves revisões, claro).

Rumânicos

Um povo selvagem e bárbaro do norte, conhecidos pela força e selvageria de seus guerreiros, assim como pelo poder caótico de seus Druidas. Os Rumânicos são acostumados à vida selvagem, caçando e viajando pelos bosques e vales gelados do norte. A vida, para eles, é um grande teste de força e vontade, onde a luta pela sobrevivência é constante, seja contra as bestas que encontram em seus caminhos, contra as diversas tribos que brigam por território, seja contra os povos vizinhos, ou contra as forças elementais que os testam constantemente. A vida selvagem é tão importante para esse povo que muitos deles se identificam mais com as bestas selvagens do que com os homens do sul.

Origem: O povo Rumânico se formou a pouco mais de meio século nas montanhas de Ruman, no norte da região central de Arthasia. As histórias contadas por esse povo falam de um grande grupo de homens e mulheres corajosos que seguiram para o norte depois da queda do Império de Zartar. Determinados a deixar para trás tudo aquilo que eles consideravam decadente e fraco das cidades Zartarianas, esse povo decidiu voltar às práticas bárbaras de seus antepassados. A força e selvageria dos animais e dos elementos primais do mundo eram vistos como o caminho natural e correto da vida, e o conforto e civilidade como sinais de fraqueza. Com o tempo, tribos foram se formando tomando como totens alguns animais típicos da região, como o grande urso negro, o tigre dente de sabre, e a aranha rubra gigante. Hoje essa cultura vive dividida entre tribos, sem uma liderança única, e sempre procurando desafios para superarem.

Aparência: Os Rumânicos são originários da miscigenação entre as etnias que foram escravizadas pelos Zartarianos milênios atrás, principalmente os ancestrais dos Solsonnir e dos Ungawa. Eles são altos, homens com 1,80m e mulheres com 1,70m em média, com corpos atléticos, devido a vida dura que levam. Possuem uma pele abronzeada, com cabelos lisos em tons escuros, e até acinzentados. Seus olhos são azuis, verdes, e cinzas, como seus parentes mais do norte. Peles de animais e armaduras de couro são as vestes mais comuns deste povo, principalmente entre nas estepes geladas em que vivem. Cada tribo, dependendo do seu animal protetor, costuma usar algum adereço que simbolize essa criatura, seja peles, dentes, crânio ou outra coisa. O porte de armas é comum entre todos os indivíduos desse povo, sendo machados e espadas largas suas armas favoritas.

Costumes: Sendo uma cultura tipicamente tribal e nômade, esse povo encara a vida como um grande teste de força e coragem. Desde crianças os indivíduos são testados constantemente com competições, rituais de passagem, e outras tarefas para os deixar mais preparados para a dura vida que precisam enfrentar diariamente nas estepes geladas de Ruman. Cada tribo, em particular, possui ritos específicos que acreditam fazer acordar o espírito de seus animais protetores nos guerreiros e guerreiras que são bem sucedidos. No entanto, um costume que é bastante comum é o da Grande Taistar, uma viagem que cada indivíduo faz antes de ser reconhecido como membro adulto da comunidade para se encontrar no mundo e provar seu valor. A maioria das pessoas permanece na região montanhosa em que vivem, apenas vagando por dias ou semanas até encontrar uma besta feroz para enfrentar e provar sua coragem ao seu povo, mas alguns deixam as Montanhas de Ruman e vão para outras terras, buscando uma glória que não encontrariam onde estavam. Além disso, esse povo tem uma reverência às forças primais do mundo, principalmente em suas formas mais devastadoras. Eles veem as tempestades como um desafio enviado pelos deuses, os terremotos como provações, e a morte como um descanso merecedor para aqueles que lutaram bravemente.

Organização: Os Rumânicos não formam uma nação unida ou um reino, mas apenas um aglutinado de tribos vivendo entre montanhas, estepes, e bosques. Cada tribo possui um Druida ancião responsável pela proteção espiritual e um Pazan, guerreiro responsável por liderar a tribo em momentos de conflito. Possuem, também, um totem guardião chamado de Pazangan, normalmente um animal feroz da região, sendo-lhes proibido caçar ou comer da carne deste animal. É sinal de grande desonra para a tribo se inimigos caçarem seu Pazangan, sendo assim, os Rumânicos costumam usar peles de animais que são totens de outras tribos como um exibicionismo confrontador, ao memso tempo em que tentam vingar-se daqueles que ostentam peles do seu Pazangan. Os Rumânicos são monogâmicos e incestuosos, sendo isso também um dos motivos para conflitos internos. Nenhuma forma de escravidão é usada entre os Rumânicos, sendo a execução sumária a pena máxima de um criminoso, e muitas disputas são resolvidas em combates rituais.

Reputação: Conhecidos por serem bárbaros, incivilizados e selvagens, os povos do sul não os veem com bons olhos. No entanto, suas habilidades em combate são famosas, e quando alguns deles aparecem nos vales férteis da região central de Arthasia como mercenários, seus serviços são bastante procurados. Aquelas culturas com tradições militares mais fortes respeitam a bravura e força desse povo, mas ainda assim acreditam que devido a falta de um treinamento formal, lhes falta estratégia em combate. No entanto, os Rumânicos compensam isso com extrema selvageria.

Idioma: Os Rumânicos possuem um idioma que de longe lembra o Zartariano, mas com fonemas mais guturais, devido ao contato com os Solsonnir. Nenhuma alfabeto é usada entre esses guerreiros, embora seus Druidas sejam praticantes da arte da pintura, prática de cunho espiritual, que exercitam nas paredes das cavernas sagradas de Ruman, utilizando tintas artesanais feitas com sangue, barro, e pigmentos extraídos de algumas flores raras da região, como a Lótus Branca.

Benção: O sangue dos Rumânicos parece fervilhar, e o seu instinto de sobrevivência os tornam guerreiros ferozes, quando sua tribo, seu Pazangan, sua liberdade, ou algo que se importem, corre perigo. Gastando 1 ponto de Sorte, o personagem pode entrar em uma fúria selvagem motivada pela sobrevivência. Durante uma rodada (10 segundos) o personagem ignorará os danos, efeitos negativos ou impeditivos que vier a sofrer de um ataque, podendo movimentar-se e agir livremente como se não tivesse sido alvo desses ataque. Além disso, considera-se que sua Proteção foi aumentada em 1d4. Na rodada seguinte, no entanto, os efeitos ignorados passam a afetá-lo normalmente, isso inclui os danos que ele teria sofrido.

Aspectos Sugeridos: Cabeça Quente, Selvagem, Caçador, Adestrador, Resistente.

Os Rumânicos inspirados em alguns povos bárbaros da ficção e realidade. São valentes, honrados, e com um bom potencial para jogo. E aí? O que vocês acharam? Se aventurariam com esses nobres selvagens nas terras do sul?

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